terça-feira, maio 25, 2010

Meio fora do prumo

Há fantasminhas rondando meus pensamentos e espetando meus sentimentos.
Fico inconformada com o quanto as pessoas podem ser ingratas, desapegadas ou sei lá o quê.
É como se se programassem e num passe de mágica tornassem-se capazes de apagar da mente qualquer pessoa que quisessem pluft... deixei de existir!
E sinto-me como se eu nunca tivesse representado nada, como se nunca tivesse valor algum.

Pra mim as coisas não são assim tão práticas e tão simples.
Sofro cada vez que me decepciono com alguém e sofro muito.
E é tudo tão simples... "nada forçado se ajusta" - bem já dizia meu sábio pai.
Ô, que lição difícil de aprender e apreender!
Razão e emoção de novo se degladiando e no meio disso tudo "eu": perdida, chateada, triste, decepcionada, sem saber como agir.

O que quero é assistir o mundo rodar... e que após algumas voltas (e que não demorem muito) eu possa ter a certeza de que vale a pena ser quem sou e que perde é quem não sabe dar valor à pessoa que eu sou: ao meu sorriso, à minha alegria e ao bom humor que cultivo a duras penas, porque me recuso ser uma pessoa carrancuda e amargurada ainda que a vida nos dê vários motivos para entregar os pontos e "nublar".

Ora, procuro seu uma pessoa legal, de bem com a vida, tratar todos com respeito... acho também que sou um pouco boba e trago um quê de ingenuidade que me tira o traquejo que eu deveria ter pra me dar bem neste mundo. Não faço o tipo "escolada".

Há pessoas que me amam e é só com elas que eu deveria me preocupar, certo?
Estas pessoas que gostam de mim assim... do jeitinho que eu sou e conhecem meu bem e meu mal, ainda assim não me descartam.
Mas incomoda-me ser "persona não grata", ser mal quista e conviver com indiferenças.

E uma frase escrita no msn de uma amiga se faz oportuna:
"Nunca trate com prioridade quem te trata como opção"!

Enquanto tento deixar de entender, encontro na música e em Deus meus pontos de equilíbrio.
Elevo uma prece aos céus cada vez que o coração fica pequenininho e sente doer.
Ouço música, canto no carro como quem canta no chuveiro.
Alegro minha alma que pouco entende da vida e deste mundo que parece ser capaz de petrificar o coração das pessoas.

1 comentários:

Dione disse...

Olá Jac, estou voltando ao mundo dos blogs e vim te fazer uma visita, a primeira de muitas, espero. Me identifiquei muito com o post que encontrei, pois estou com um sentimento parecido em relação as pessoas, estou orando a Deus para não perder a fé nas pessoas, mas está dificil... fica com Deus tá, pois só com Ele podemos contar com certeza...bjoss