quinta-feira, julho 30, 2009

Desgastes do Coração


Eu estava aqui pensando...


Quanto sentimento bom é desperdiçado neste mundo, não é?
Quantas vezes o amor, ora vítima, ora algoz é fruto da incompreensão humana.
Há pessoas que simplesmente o rejeitam ou o tratam como mercadoria. Agem como se dissessem:
"_ Seu amor já não me interessa mais, vou experimentar outros amores..." - e assim o fazem.


E nesta busca por novos aromas, sabores e texturas vão se causando cicatrizes, muitas cicatrizes em não poucas pessoas.
E os corações que ouvem mais a si mesmos que a própria razão, imploram por migalhas de amor, se contentam com elas e sofrem quando estas deixam de cair sobre o solo da humilhação.


Quem já não sentiu vontade de ter o direito de obrigar alguém a aceitar o que sentimos?
Isto deveria constar em decreto:
"É proibido recusar o amor que te oferecem, sob pena de que a infelicidade que esta recusa cause, recaia sobre você!"


Não seria mais propício, desapegar-se frente a recusa e investir este poderoso sentimento nas tantas pessoas ao nosso redor que nos amam? Sem sofrimento, sem cobranças... simples assim?


Pois deveria também constar do tal decreto o seguinte parágrafo:
"Fica terminantemente proibido implorar por amor!"


Amor é coisa que não se implora.
Amor tem que ser compatível: um desejo que vai e volta!
O amor tem que causar alegria.
Construir uma pessoa, não destrui-la.


E continuo aqui pensando sobre as faces do amor...

3 comentários:

Rafael Sperling disse...

Achei interessante o seu "decreto".
Quem sabe eu escrevo um texto ficcional baseado nele... Hauahua!
Bjs

[ rod ] ® disse...

A aceitação do amor é tão complexa que eu estou a desistir.r.s.s

Bjs moça e estou de volta.






Novo dogMa:
há gosTo...


dogMas...
dos atos, fatos e mitos...

http://do-gmas.blogspot.com/

Nilson Barcelli disse...

E pensa muito bem. Gostei do seu post.
Deixar passar um amor pela nossa frente e recusá-lo pode ser um erro fatal...
Querida amiga, boa semana.
Beijo.